Edisca e Escola de Dança de Paracuru encerram oficialmente 8ª Bienal Internacional de Dança do Ceará
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Depois de um mês inteiro de atividades formativas e espetáculos, iniciadas no dia 03 de outubro, a 8ª Bienal Internacional de Dança do Ceará, que comemora 15 anos de existência, será encerrada oficialmente neste domingo (06), às 18h, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar. Na ocasião, a Edisca (Fortaleza/CE) apresenta o espetáculo Sagrada, que será seguido por Mova-se e Bolero de Ravel, obras da Escola de Dança de Paracuru (CE).
Durante seus 35 dias de atividades, a Bienal de Dança 2011 contou com a participação de mais de 300 artistas, coreógrafos e pesquisadores de oito estados brasileiros e seis países. Foram cerca de 120 apresentações de 70 espetáculos interpretados por 60 companhias. A primeira edição do Colóquios em Dança, além de oficinas, residências e ateliês de remontagem coreográfico complementaram a programação.
Esta edição direcionou uma atenção especial a questões relativas aos repertórios coreográficos e seus processos de transmissão nos contextos de produção, difusão e formação em dança contemporânea. Com esse intuito a programação artística trouxe obras coreográficas que se tornaram marco da produção de companhias de projeção internacional, assim como remontagens e releituras de trabalhos considerados patrimônio coreográfico da dança cênica ocidental.
A ação CirculaDança cresceu e levou a Bienal para dez cidades do interior do Estado: Paracuru, Guaiúba, Aracati (Canoa Quebrada), Sobral, Limoeiro do Norte, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato e Nova Olinda. As parcerias também aumentaram. Pela primeira vez o festival contou com a colaboração do Festival Ponto.CE, da Universidade Federal do Ceará e da Secretaria de Cultura de Fortaleza, que deu origem a primeira edição da Bienal Estação Criança. Já a parceria com o Banco do Nordeste deu continuidade a Mostra Corpo Arte e Movimento e Arte Retirante.
E dessa forma, a Bienal Internacional de Dança do Ceará comemora 15 anos, guiando-se por princípios e diretrizes que têm caracterizado o evento ao longo de sua existência, valorizando a multiplicidade das tendências artísticas, a descentralização das ações, o acesso democrático à programação, a formação e informação do público e dos artistas da dança, entre outras pautas de grande importância.
Foto: David Lazaro