Atelier de João Saldanha (RJ)
...Qualquer Coisa a Gente Muda / Núcleos
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...Qualquer coisa a gente muda
2011 – 45 min. - Livre
Dia 26/10 - QUARTA-FEIRA
21h
Local: Teatro Dragão do Mar
Um experimento coreográfico que celebra os 83 anos de Angel Vianna dos quais 63 são dedicados inteiramente à dança. O sentido de supressão se torna motivação para a encenação. Essas ações de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico, sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo.
Encenação e coreografia João Saldanha Atuação Angel Vianna e Maria Alice Poppe Assistência e Figurinos Marcelo Braga Iluminação Adelmo Lapa
Núcleos
2011 – 70 min. – 14 anos
Dia 25/10 - TERÇA-FEIRA
21h
Local: Teatro Dragão do Mar
Estruturações a partir de experimentos do coreógrafo João Saldanha, que foram pensados e encenados nesses 25 anos de existência do Atelier de Coreografia. Nessa criação, o espaço é introduzido ao público como elemento totalmente ativo, e destaca-se pela visão da cor no sentido completo, físico, psíquico e espiritual, uma referência direta aos experimentos de Hélio Oiticica, que em 1959 desenvolveu suas primeiras ideias de cor no espaço.
Direção coreográfica e encenação João Saldanha Dançarinos Ana Paula Marques, Maria Alice Poppe, Olivia Secchin e Thiago Sancho Figurinos e Assistência Marcelo Braga Iluminação Adelmo Lapa Trilha Sonora Original Sacha Amback
João Saldanha estudou dança moderna, jazz e balé no Brasil, Inglaterra e França entre 1978 e 1994. Fundou sua companhia, o Atelier de Coreografia, em 1986 e desde então, recebeu diversas premiações. Nesse mesmo ano, idealizou o projeto Domingos no Municipal, com preços populares e programação de dança contemporânea brasileira. Em 2006, sua criação, Extracorpo, estreou na França e foi co-produzida pela XII Bienal de Lyon. Nesse mesmo ano recebeu o Prêmio Funarte Klauss Vianna para montagem e circulação. Em 2007, foi convidado a coreografar a companhia do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em 2008, recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo seu percurso em dança. No ano de 2009, recebeu o Prêmio Funarte Klauss Vianna para a realização de ”Paisagem Concreta”, estreando a temporada 2010 do Centro Cultural Banco do Brasil RJ. Em 2011, foi indicado ao Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro pelos 25 anos de trabalho ininterrupto com o Atelier de Coreografia.
Angel Vianna iniciou seus estudos de balé clássico em 1948. Na década seguinte, casou-se com Klauss Vianna, para anos mais tarde oficializarem a existência do Ballet que leva o nome do marido, grupo de dança com tendências modernas. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, participou da abertura, em 1975, do Centro de Pesquisa Corporal Arte e Educação e criou o Grupo Teatro do Movimento. Em 1992 abriu o Curso Técnico em Recuperação Motora e Terapia através da Dança. Nove anos mais tarde, iniciou as aulas da Faculdade Angel Vianna, com a Graduação em Dança – bacharelado e licenciatura. Recebeu várias homenagens, condecorações e premiações.
Maria Alice Poppe é bailarina e professora formada em balé clássico e graduada em Licenciatura Plena em Dança pela Faculdade Angel Vianna, onde leciona Dança Moderna e Contemporânea desde 1995. Fundou a Staccato Dança Contemporânea em 1993. Apresentou-se em inúmeros festivais no Brasil e no exterior: Panorama RioArte de Dança, Dança Brasil, Japan International Competition, Wettbewerb für Choreographen Hannover, Costante Cambiamento, AmericArtes/ J.F.Kennedy Center e Bienalle de la Danse de Lyon, entre outros.
Foto: Renato Mangolin