A vida - ou tudo aquilo que nos separa da afirmação da vida - tem sido, no limite do irrepresentável, a força-motriz da Bienal Internacional de Dança do Ceará em 18 anos de existência. Em sua décima edição, é novamente a potência de criação que emerge por sobre os aprisionamentos do presente
para encontrar ali um poder de afetar e ser afetado indispensável à tarefa individual e coletiva de inventar novos possíveis. Em cena,
nas mais de 70 apresentações previstas entre 23 de outubro e 08 de novembro de 2015, não só em Fortaleza,
como em outros nove municípios do litoral e do sertão do Ceará, pulsa o referencial ético-político desse acontecimento jubiloso e estético
que é afirmador de diferenças ao mesmo tempo em que se propõe a pensar novos territórios existenciais e sentidos múltiplos para o viver.
Ano após ano, o projeto de dançar sobre o chão movediço e imprevisto da arte no contrafluxo da passividade e da despotencialização
da vida social se expande. Argentina, Bélgica, Cabo Verde, Coréia,
França, Portugal, Suíça. Ceará, Minas Gerais,
Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Paracuru,
Itapipoca, Juazeiro do Norte, Trairi, e Uruburetama. A X Bienal Internacional de Dança do Ceará se constrói sob o signo da multiplicidade e variação, fazendo girar em torno de seu próprio eixo um conjunto de singularidades que
não são reduzidas a uma identidade ou unidade. Em cena, mais de 300 bailarinos de origens e formações diversas, divididos
entre residências artísticas, oficinas, palestras, performances, itinerários formativos, redes colaborativas, criações e co-produções.
Tudo junto e misturado entre e extra-muros: Theatro José de Alencar; Cineteatro São Luiz; Teatro Dragão do Mar;
Sesc Senac Iracema; CUCAs Barra e Mondubim; Praça da Juventude da Granja Portugal. Dançar pela constituição de novos espaços e novos tempos, pela invenção de novas formas de cooperação e associação,
pela afirmação de novos desejos e novos valores que dignifiquem a vida.
Direção Geral David Linhares
Direção artística e pedagógica Ernesto Gadelha Curadoria Ernesto Gadelha e David Linhares
Elaboração de projetos Emídio Sanderson
Produção executiva João Paulo Pinho
Coordenação de produção Clara Kahina
Produção Karel Guerra, Saulo Gadelha, Tavares Neto e Fausto Augusto Cândido
Assistentes de Produção FelipeAraujo e Emanuel Santos
Articuladores regionais Alex Santiago, Gerson Moreno e Nilo Jr
Coordenação das Fringes Márcio Caetano, Karel Guerra e Taui
Ações em acessibilidade Fausto Augusto Cândido
Produção Editorial Virgínia Pinho
Marketing & Criação Studio Karthaz/Linhares Junior Assessoria de imprensa Dégagé
Tradução Clara Kahina, David Linhares e Virgínia Pinho
Direção técnica Walter Façanha
Coordenação de cenotécnica Bertrand de Courville Coordenação de iluminação Samir Kassouf
Coordenação de Som Cleber Helal
Equipe técnica Ciel Carvalho, Raimundo Sousa, Guilherme Leite, Fábio Oliveira,
Nêgo, Edvaldo Jácome e Fernando Silver
Assessoria Jurídica André Brayner
Assessoria Contábil GT Contabilidade e Ivaney Rolim
Impressão Tecnograf