Um convite para uma viagem nas profundezas de si e do esquecimento, onde, como num mergulho, a opacidade e a espessura de súbito revelam, pela mínima mudança de movimento corporal, luzes, sons, sensações enterradas e surpreendentes. Ramalingom e Lachambre procuram o que há em seus abismos. O processo do espetáculo é um movimento que vacila entre a resistência e a fusão. O relaxamento tranquiliza os corpos que parecem querer se harmonizar no esgotamento do transe. Fabrice, a «metamorfose», Benoît, o «brilho»... O encontro dual mostra-se agora inevitável; até então acontecia de modo subjacente. Ruídos de corpos cheios de tensões terrestres...
Coreografia, interpretação Benoît Lachambre e Fabrice Ramalingom Som Hahn Rowe Assistente e dramaturgo Matthieu Doze Cenografia Emmanuelle Debeusscher Luz Maryse Gautier Figurino Alexandra Bertaut Coach vocal Su-Feh Lee Direção técnica Romain de Lagarde Técnica de Palco Franck Bataillé Produtor Par B.L.eux Produtor delegado - França R.A.M.a Coprodução França Festival Montpellier Danse (França), Festival TransAmériques - Montréal (Canadá), CDC Uzès Danse (dentro da residência R.A.M.a 2012 -2015, França), Musée de la Danse – Centre Chorégraphique National de Rennes et de Bretagne (França), Centre Chorégraphique National de Franche Comté à Belfort (França), Ménagerie de Verre (França), Conseil des arts de Montréal CALQ (Canadá). Com o apoio da Usine C, no quadro de seu programa de artistas em residência de criação Foto Emilie Renck
Fabrice Ramalingom bailarino, coreógrafo, pedagogo, conselheiro artístico, formado pelo Centro Nacional de Dança contemporânea de Angers/França. Em 2006, fundou a sua própria companhia, R.A.M.a. Em 2010/2011, Fabrice se tornou o primeiro artista associado da Agora, cidade internacional da dança em Montpellier. Atualmente Fabrice continua seu trabalho de intérprete com Boris Charmatz, Benoît Lachambre e Anne Collod.