Uma queda brusca de um corpo em médio transe rasga o espaço, desloca-se. Encarnado na figura de uma deusa. Deusa mostra. Deusa e Diabo. Grito seco, grito mudo de uma mãe oceano. O mar como testemunha de um ato brutal e como território para este acontecimento, entre a realidade e o que se pode inventar. O mar dorme fiel, sobre seus túmulos. A deusa faz a terra cantar! Ela faz a terra ranger os dentes! Olhem para o seu quadril de lá saem o céu e o inferno.
Criação e interpretação: Bruno Gomes Orientação inicial: Andrea Bardadwil Luz: Walter façanha Figurino: Ruth Aragão e Isac Bento Orientação sonora musical: Consiglia Latorre Música: Gui Stuz e Uirá dos Reis Fotos: José Bruno – Coletivo Cerebral Projeto Financiado por Secultfor/Instituto Bela Vista – IBV
Bruno Gomes é natural da cidade de Iguatu-CE, formado pelo Curso Técnico em Dança da Escola de Formação e Criação Porto Iracema das Artes através do Instituto de Arte e Cultura do Ceará-IACC. Iniciou seus estudos na dança em 2008. Em 2009 e 2010 foi aluno da Escola de Dança de Paracuru, coordenada por Flávio Sampaio. Em 2011 começou a trabalhar com o coreógrafo Fauller e a bailarina Wilemara Barros, na Cia Dita, lugar de pesquisa e produção artística em dança contemporânea. Atualmente também realiza trabalhos colaborativos com coletivos de artes em Fortaleza e inicia um processo de desenvolvimento de seu trabalho autoral em dança contemporânea.