Este solo surge da necessidade de compreender e suportar a ausência. A presença que se estabelece a partir da ausência do outro, o desaparecimento, o esquecimento. Desenvolvido nos últimos dois anos, o espetáculo teve como ponto de partida uma carta enviada pela mãe da artista. Com essa inspiração, Denise utilizou a arquitetura cênica do teatro para elaborar o conceito de perda e trabalhar os temas do envelhecimento e da ausência sob a perspectiva da dança.

Texto, Direção, Intérprete Denise Stutz Colaboração Clara Kutner e Laura Sammy Direção Técnica Daniel Uryon Apoio Casa da Gloria Co-produção Panorama da Dança Rio de Janeiro Foto Renato Mangolin

Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto a outros 10 bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Foi professora do Curso Técnico da Escola Angel Viana. A partir de 2003 começa a desenvolver trabalho solo, apresentando-se na França, Espanha e África. O solo DéCor foi apontado pela crítica de “O Globo” como um dos dez melhores espetáculos apresentados no Rio de Janeiro, em 2004. Em 2008 trabalhou na releitura dos seus trabalhos em 3 solos em 1 tempo, apresentando-se no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia, Madri e Berlim.