2018 | 60min | 18 anos
Linn da Quebrada, BadSista e público: está formado o triângulo de Trava Línguas, processo experimental baseado num jogo de palavras, no qual cada apresentação gera algo novo e diferente do anterior. Num formato que se orienta para a performance, Linn explora na repetição uma busca por novas ideias, enquanto Bad, por meio de seus sets, brinca com estéticas sonoras variadas, num momento de magia e desconstrução musical. Trava Línguas vem de referências como o techno e a música eletrônica, atmosferas que compõe o que Bad denomina de "gueto club". Nos shows, Linn assume a voz inspirada em suas células de decomposição sonora, enquanto é acompanhada por BadSista nas pick-ups, arquitetando dessa maneira um esquema focado no "pense & dance".
Artista multimídia, em 2016 Linn da Quebrada encontrou na música mais um espaço de luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo. O primeiro single, Enviadescer, causou barulho pela sua letra direta e um videoclipe que colocava travestis e corpos feminilizados em posição de destaque. Em 2017 a artista assumiu mais uma linguagem artística lançando blasFêmea, seu primeiro experimento audiovisual, cujo roteiro e direção também são dela. Atualmente em tour com o álbum Pajubá, dentro e fora do Brasil, Linn vem se destacando também no cinema nacional, onde apareceu duas vezes em 2017: no longa Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano e no documentário Meu Corpo é Político, de Alice Riff. Foi indicada como Artista Revelação no prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de 2017. Nos shows, Linn da Quebrada é acompanhada pela produtora musical BadSista, a cantora e persona Jup do Bairro, a percussionista Dominique Vieira e o DJ Pininga.