2018 | 50min | 14 anos
O vazio é cheio de coisa é uma homenagem ao bambu, vegetal que reconduziu a carreira de Poema às artes cênicas. O bambu é oco por dentro, e, portanto, uma das interpretações possíveis para o título do espetáculo é que o bambu, embora vazio, é capaz de inspirações, usos e aplicações inumeráveis. Porém, exige o conhecimento de suas especificidades para que as ações com ele sejam bem-sucedidas. O vazio é cheio de coisa também constata que para o artista ser soprado pela inspiração, precisa, primeiro, estar vazio.
Da interação artística entre corpos e bambus nasce a Cia. Nós No Bambu. Sua poética inovadora é resultado de duas linhas de pesquisa continuada:
1) o bambu e suas características, a investigação de soluções construtivas e a criação de instrumentos acrobáticos de bambu, e; 2) formas de interação
cênica com estas esculturas, com foco em dança e acrobacia. Assim surge sua poética original e a arte corpo bambu. Nós No Bambu conta quinze anos de amadurecimento.
O repertório da Companhia soma seis espetáculos, além de diversas performances e números. A excelência de sua arte já foi reconhecida por Rumos Itau, Prêmio
Petrobras Cultural, Prêmio Funarte Carequinha, etc. Sua poética é o desdobramento artístico do Sistema Integral Bambu, criado por Marcelo Rio Branco, de
Brasília/ DF.