Percursos de Criação

Não chama que ela vem sozinha

Inquieta Cia (CE)

2018 | 30min | Livre

A convite da Bienal Internacional de Dança de Par em Par, nós da Inquieta Cia., adentramos em uma residência artística com a coreógrafa britânica Amy Bell. Uma das primeiras provocações que recebemos foi de partilharmos a residência e a criação junto a outros artistas e colaboradores. Dessa forma, aproveitamos o convite para repensar nossos próprios modos de composição e de estar em coletivo. Convocamos artistas que ainda não tínhamos tido oportunidade de trabalhamos juntos para ampliar novos diálogos e possibilidades. Estar com Amy Bell e com esses artistas foi o momento para dar espaço a construção coletiva através de atritos e fagulhas, fazer surgir materiais e questões que emergissem do próprio encontro. Através de Amy, nós tivemos contato com diversos caminhos para o processo de criação e composição. Para uma partilha pública, encaramos algumas dessas escolhas como urgentes nesse momento. Guardamos tantas outras para criações futuras, novos atritos, novas fagulhas.

Desde 2012, a Inquieta Cia. estilhaça funções e referências, criando, formando e performando. Com interesse por ações que incomodem e mobilizem a arte e seu contexto sociocultural. Seu repertório inclui os espetáculos “Metrópole” (2012) e “Esconderijo dos Gigantes” (2015), a instalação performativa “Derivações do PIOR” (2017) e a exposição fotográfica “Ainda PIOR de novo” (2018). Um de seus vícios é encontrar gentes, por isso a companhia tem realizado diferentes atividades formativas, tais como o “Habitat de Atores - Núcleo para a tua ação” (2014), o “Dramaturgir - Ações de estudos e práticas em dramaturgia” (2015) e a oficina-performance “Pessoas cavando seu próprio fim” (2016).


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